quinta-feira, 1 de outubro de 2009

Tempo

The Curious Case of Benjamin Button realizado por David Fincher em 2008


Vamos falar de tempo. Não do tempo. Não daquele tempo que as pessoas falam quando não têm assunto, o que até tem sido o caso pois a ultima vez que “lancei” um post aqui para o blog estava o Verão a começar. Agora os neurónios responsáveis pela manutenção do blog regressaram das suas férias e ainda com as camisas havaianas, chapéus de palha e óculos escuros retomam a sua lida.
Mas voltando ao tempo. Já sentiram aquela sensação de que o tempo está a passar demasiado rápido? Eu pessoalmente já ouvi muitas pessoas a queixarem-se do mesmo. É como se o tempo fosse um punhado de areia que se escapa das nossas mãos por mais que nós a apertemos. Certamente que o tempo se tem mantido sempre na mesma velocidade mas por qualquer razão temos a ilusão que passa mais depressa como se alguém se tivesse sentado em cima do comando e carregado na tecla “Forward”.
Gostava de ter mais tempo. É uma frase muito ouvida mas é verdade. Gostava realmente de ter mais tempo. Mais tempo para ler os livros que gostava de ler (alguns deles esperam debaixo da cama pela sua hora), estar com aquelas pessoas que me aquecem a alma com a sua presença, conhecer outros lugares e outras pessoas, desenhar aquilo que as minhas mãos e os meus olhos pedem, ver os filmes que despertam a minha curiosidade, descobrir os mundos que as pessoas que amamos guardam dentro de si…
Os tempos que passamos a habitar este planeta são apenas um piscar de olhos comparado com a idade do mesmo. Muito se passou antes de nós e muito se irá passar depois de nós. Provavelmente existiram já histórias de vida muito semelhantes às nossas tendo em contas os milhões de seres humanos que já existiram ao longo dos tempos. A vida é realmente curta. Há que saber aproveitar o tempo. O nosso tempo.