“Segundo os especialistas o desejo de encontrar uma parceira obedece, pelo menos, a três instintos independentes, que controlam os nossos actos através de vários neurotransmissores e ligações cerebrais.
O mais primitivo destes instintos é a luxúria que nos impele a procurar sexo com diferentes parceiras. Quer nos homens quer nas mulheres, a luxúria alimenta-se essencialmente de testosterona. As imagens obtidas através de ressonâncias magnéticas têm permitido identificar duas regiões cerebrais associadas a esta hormona do apetite sexual: o hipotálamo que está situado na parte mas profundo do nosso cérebro “reptiliano” e a amígdala, a chave para o processamento e memória de emoções intensas.
O segundo dos nossos instintos reprodutivos, talvez ainda mais forte que o anterior, é conhecido simplesmente pelo nome de “atracção” em aves e mamíferos e como “amor romântico” no caso dos seres humanos. Ao contrário da luxúria, que instiga a procriar com o mundo inteiro, o amor romântico é um sistema que organiza as nossas energias de forma intensa e selectiva em direcção a uma parceira favorita. Dito de outro modo, é o que sentimos quando encontramos a nossa “metade da laranja” e o nosso objectivo passa a ser conquistá-la. Segundo uma perspectiva evolutiva, é o instinto de adaptação que foca a nossa atenção nesse objectivo ideal e evita que desperdicemos tempo e recursos em candidatas secundárias. Os estudos de diagnóstico neurológico, com recurso a imagem do cérebro de homens e mulheres “loucamente apaixonados”, mostram uma actividade consideravelmente elevada numa região cerebral designada área vectrogmentária (VTA). As células da VTA fabricam e distribuem dopamina, um neurotransmissor fundamental para a motivação e recompensa. A dopamina motiva-nos a procurar comida, água, sexo e amor e recompensa-nos quando essa procura tem êxito. A dopamina parece transmitir uma mensagem quando o amor é correspondido: diz-nos “isto é bom”, “isto é fundamental para a nossa sobrevivência”…
O terceiro instinto tem o nome de “dependência” nos animais e “amor companheiro”nas pessoas. Este pode parecer menos atractivo que os instintos anteriores, mas é absolutamente fundamental na hora de estabelecer vínculos que serão vitais para a posterior colaboração entre o casal no cuidado dos filhos. Nos contos de fadas, este amor é o que acontece na parte do “tiveram muitos filhos e viveram felizes para sempre”, na vida real, surge, por vezes, quando os filhos já são maiores. O “amor companheiro” não vive do tudo ou nada, é antes um processo gradual que , segundo o que se sabe ate agora, é estimulado por outras duas hormonas que inundam o cérebro em momentos de intimidade física: a oxitocina, também conhecida pela “hormona do amor”, e a vasopressina, uma hormona segregada quando o corpo está com pouca água.”
O mais primitivo destes instintos é a luxúria que nos impele a procurar sexo com diferentes parceiras. Quer nos homens quer nas mulheres, a luxúria alimenta-se essencialmente de testosterona. As imagens obtidas através de ressonâncias magnéticas têm permitido identificar duas regiões cerebrais associadas a esta hormona do apetite sexual: o hipotálamo que está situado na parte mas profundo do nosso cérebro “reptiliano” e a amígdala, a chave para o processamento e memória de emoções intensas.
O segundo dos nossos instintos reprodutivos, talvez ainda mais forte que o anterior, é conhecido simplesmente pelo nome de “atracção” em aves e mamíferos e como “amor romântico” no caso dos seres humanos. Ao contrário da luxúria, que instiga a procriar com o mundo inteiro, o amor romântico é um sistema que organiza as nossas energias de forma intensa e selectiva em direcção a uma parceira favorita. Dito de outro modo, é o que sentimos quando encontramos a nossa “metade da laranja” e o nosso objectivo passa a ser conquistá-la. Segundo uma perspectiva evolutiva, é o instinto de adaptação que foca a nossa atenção nesse objectivo ideal e evita que desperdicemos tempo e recursos em candidatas secundárias. Os estudos de diagnóstico neurológico, com recurso a imagem do cérebro de homens e mulheres “loucamente apaixonados”, mostram uma actividade consideravelmente elevada numa região cerebral designada área vectrogmentária (VTA). As células da VTA fabricam e distribuem dopamina, um neurotransmissor fundamental para a motivação e recompensa. A dopamina motiva-nos a procurar comida, água, sexo e amor e recompensa-nos quando essa procura tem êxito. A dopamina parece transmitir uma mensagem quando o amor é correspondido: diz-nos “isto é bom”, “isto é fundamental para a nossa sobrevivência”…
O terceiro instinto tem o nome de “dependência” nos animais e “amor companheiro”nas pessoas. Este pode parecer menos atractivo que os instintos anteriores, mas é absolutamente fundamental na hora de estabelecer vínculos que serão vitais para a posterior colaboração entre o casal no cuidado dos filhos. Nos contos de fadas, este amor é o que acontece na parte do “tiveram muitos filhos e viveram felizes para sempre”, na vida real, surge, por vezes, quando os filhos já são maiores. O “amor companheiro” não vive do tudo ou nada, é antes um processo gradual que , segundo o que se sabe ate agora, é estimulado por outras duas hormonas que inundam o cérebro em momentos de intimidade física: a oxitocina, também conhecida pela “hormona do amor”, e a vasopressina, uma hormona segregada quando o corpo está com pouca água.”
Revista Men´s Health - Maio 2009
Será que tudo se resume a este caldo de hormonas e neurotransmissores que inunda o nosso cérebro? E para ti o que é o amor?
2 comentários:
ai ai não sei o que se passou!!! escrevi e depois tive de apagar porque as frases ficaram cortadas!! bem...vamos lá outra vez!.... :) :P
O amor para mim é um mistério. E há diferentes variantes do amor. Não creio que exista uma definição ideal porque é demasiado simples e simultaneamente demasiado complexo para colocar-se com palavras. Acho que nos é essencial...para nos sentirmos felizes, para dar sentido à vida, para até assegurar a continuação dos nossos actos e daquilo que somos. O amor justifica, e acho que também provoca. Provoca explosões de sensações dentro de nós. :D o que é bom. Por vezes podem ser antagónicas, mas só o facto de nos permitirem evoluir e aprender já vale a pena.
Nesse sentido o amor é também uma escadaria imensa para alcançarmos o próximo patamar. E talvez esse patamar seja apenas compreender esse amor.
Se tivesse de figurar o amor, imagino uma luz, uma energia a envolver-nos, a tocar-nos, a proteger-nos, e a acompanhar-nos sempre.
Tu és uma pessoa muito especial Zé. Sabias? Eu pelo menos vejo-te e sinto-te assim. Como um ser de amor. Um ser de bem. :)) com aquela tal luzinha que falei há pouco ;)
beijinhos
Ana
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