
Acredito que existem muitos amigos por ai apenas à distância de uma simples palavra.


Chegámos ao mês desta festa tão especial. Aqui fica um "cheirinho" de Natal através de pequenos fragmentos de filmes que, de certa forma, comemoram e contam histórias desta época mágica...
FELIZ NATAL

"Por mais que fujamos, sempre chega aquela hora em que nada mais nos resta senão escrever, escrever e escrever, namorar ideias e emoções. Continuar a escrever. Ter sempre vivo o sonho de escrever.
A árvore dos sorrisos tem frutos com as mais diversas formas e sabores. Existem sorrisos quentes e doces, sorrisos frios que nos congelam, sorrisos amarelos, sorrisos que nos embalam suavemente ao som de melodias inesquecíveis, sorrisos pelos quais vale a pena esperar mil e uma noites, sorrisos que aquecem o coração nos dias frios de inverno, sorrisos que ao cair semeiam muitos mais sorrisos, sorrisos que marcam a sua presença, sorrisos que se escondem timidamente por entre as folhas, sorrisos que fazem sorrir, sorrisos que fazem chorar, sorrisos capazes de mover gigantescas montanhas, sorrisos que escondem pequenos segredos, sorrisos com espinhos que ferem os dedos ao tentar descascá-los, sorrisos que iluminam tudo à sua volta, sorrisos que falam sem palavras, sorrisos que encantam qual encantador de serpentes, sorrisos ternos que contam histórias antigas por vezes mil vezes contadas mas sempre com um gosto diferente e maravilhoso, sorrisos bússola que orientam marinheiros nas noites sem luar e sem estrelas, sorrisos com cafeína que nos afugentam o sono e nos fazem sonhar acordados, sorrisos que fortalecem e despertam um herói escondido no coração de alguém, sorrisos que valem por uma eternidade…
Kofi Annan. Foi, entre 1 de janeiro de 1997 e 1 de janeiro de 2007, o sétimo secretário-geral da Organização das Nações Unidas, tendo sido laureado com o Prémio Nobel da Paz em 2001.
Os Condenados de Shawshank é uma óptima adaptação para cinema da obra de Stephen King com excelentes interpretações de Tim Robbins e Morgan Freeman. Retrata a história de um homem inocente que é injustamente condenado a prisão perpétua. Ao contrário dos outros prisioneiros ele recusa a conformar-se e a deixar de ter esperança de um dia ser livre. De forma serena e discreta ele prepara a sua fuga ao longo de anos surpreendendo todos quando um dia a realiza.
As sociedades criam muralhas, barreiras físicas, muros de preconceitos, verdades que acreditam ser únicas e inquestionáveis. Ao fazê-lo sentem-se seguras, o seu mundo fica então organizado e previsível dando-lhes uma falsa sensação de harmonia. Talvez seja uma forma de as pessoas conseguirem viver menos amedrontadas ou talvez necessitem dessas muralhas para que possam viver sem correr riscos imprevistos.
Mas estranho efeito essas muralhas têm: em vez de proteger, isolam os homens, criam verdadeiras políticas de medo entre as nações, aumentam o fosso entre os ricos e os pobres e as desigualdades sociais, semeiam ódios baseados na raça, sexo ou religião criando ciclos intermináveis de violência.
De vez em quando alguém consegue fazer uma abertura através da muralha e passar para o outro lado. Aí consegue ver o quão ridícula é essa muralha, descobre que não existem verdades absolutas, surgem ideias inovadoras e a humanidade dá um passo em frente na direcção da tolerância, da liberdade e igualdade. Tal como o protagonista desta história levou anos a fazer um buraco através da parede da prisão com um pequeno martelo cinzelador, estas muralhas levam também, algumas delas, muito tempo para serem ultrapassadas requerendo perseverança e luta. Aquele que o consegue fazer será para uns, um herói, para outros um louco. Depende talvez do lado da muralha onde cada um se encontra.
Não sei como cada um pode colaborar para a destruição dessas muralhas. Talvez, se cada um de nós contribuir abrindo nem que seja um pequeno orifício nessas grossas paredes, mesmo algo que apenas permita dar um vislumbre daquilo que se pode esconder lá atrás, quem sabe com o conjunto de todas essas pequenas aberturas as muralhas acabem por se enfraquecer e se desmoronar. Talvez devamos começar por destruir as nossas próprias muralhas pondo à prova os nossos limites, livrando-nos de conformismos e preconceitos, pensando livremente abrindo assim caminhos nunca antes percorridos .
"Ao toque do amor, qualquer um vira um poeta".
- Platão
Beja recebe emtre 28 a 30 de Setembro a segunda edição do Festival do Amor. Durante três dias o centro histórico da cidade de Mariana Alcoforado abraça e celebra o amor nas suas mais variadas vertentes.
O que é o amor? Acho que poderia encher este blog com definições e explicações e mesmo assim essa pergunta nao ficaria totalmente respondida. A razão talvez seja porque o amor não se explica, sente-se.
O amor sempre foi um dos temas principais da sétima arte, tal como o é na vida real. Aqui fica um pequeno brinde ao amor.

